Quinta-feira, 23 de Novembro de 2006
Assustei-me, sobressaltei-me, fiquei incrédulo, agitado, nervoso, frenético. Pensei que te tinha perdido, procurei por todo o lado mas não te encontrei, tudo o resto perdeu significado. Onde estás que não te encontro?
Procurei por toda a casa e não te vi, pensei noutros sitios onde poderias estar mas já não consegui. O negrume abateu-se sobre o meu pensamento. Pensei o pior. Logo agora que tinha posto cá fora aquilo que eu sempre soube cá dentro. És a minha número 1. E por isso te procurei...
Antes não senti a tua falta, pensei que estavas sempre ali, à mão de semear, sempre disponivel. Nessa altura não te disse tudo o que sentia por ti, que eras especial, mas agora que o disse quis-te ver e apenas encontrei a tua ausência. Onde poderás estar? Pensas em mim?
No fundo, lá mesmo no fundo, não perdi a esperança... Não podias ter ido longe, o mundo é pequeno. Hei-de encontrar-te.
Logo hoje, que tenho um compromisso já marcado, a elevar a minha ânsia, a adiar a hora do nosso encontro. Como me custou a passar o tempo na sala de espera...
Mas agora, finalmente, encontro-te. No lugar onde te tinha deixado da última vez, no último sítio onde a minha esperança me dizia que te ia encontrar. Que alivio, que alegria, que explosão de lágrimas... Nunca mais te quero perder. No fundo nunca te tinha perdido, estiveste sempre na minha memória, sitio onde terás sempre lugar...
Olá minha número 1. Amo-te.
sinto-me: com olhos só para ti