Segunda-feira, 27 de Novembro de 2006
Aqui há umas semanas atrás dei uma vista de olhos por uma reportagem do Expresso em que o tema seguia mais ou menos estas linhas: considerando uma escala de felicidade e bem-estar de -10 a +10, tradicionalmente a psicologia procura devolver as pessoas a um ponto de equilibrio em volta do 0. Recentemente, algumas pessoas tem-se interrogado o porquê desta situação, porque não tentar situar as pessoas em volta do +3 ou +5 por exemplo?
Confesso que o artigo me deixou um bocado perplexo. Realmente, a ser possivel, parece-me que este novo ponto de vista é mais vantajoso. Claro que estamos sempre a falar de um ponto médio, porque é impossivel permanecer-mos sempre no mesmo ponto, mas já que temos que oscilar, porque não faze-lo em torno de um ponto mais positivo em vez de um ponto neutro? Será isso contra-natura? Será isso impossivel? Será isso querer demais?
música: Bugge Wesseltoft - Change
De
anatcat a 27 de Novembro de 2006 às 12:22
vmfl2:
concordo plenamente.
um +10 pode ser demasiado ambicioso e totalmente impossível de manter, mas sim porque não tentar oscilar pelos níveis mais ao cimo da escala.
não devemos ser conformistas no que toca á felicidade, ora essa!
aqui está um post muito positivo ;)
bjs
De Rui a 27 de Novembro de 2006 às 14:01
Pois que tentar colocar o ponto médio mais acima não tem problema nenhum e é uma boa ideia da Santa. O que é preciso é depois não estar sempre à espera que tudo seja sempre uma maravilha porque senão a queda é maior.
Ou seja temos de saber lidar bem com essas tais escalas de maneira a não termos oscilações demasiado grandes.
Acho que é um bocado a gestão de espéctativas.
E a vida é tão intensa e preenchida que é importante fazer bem essa gestão para não variarmos muito na escala, pois são as grandes mudanças que nos perturbam mais.
Por isso disciplina e sejam felizes...
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